Não basta ter um site na internet: tem que fazer SEO e divulgar!

Não basta ter um site na internet: tem que fazer SEO e divulgar!

A Web completou 30 anos no início de 2019 e…

Dos 7.7 bilhões de terráqueos, 4.4 bilhões tem acesso à internet via dispositivos móveis (smartphones e tablets) e ou via computadores (laptops e desktops). A despeito de ser “apenas” 57% da população, esse pessoal detém, com certeza, mais de 98% do poder de compra do planeta!!! (basta lembrar que a riqueza no mundo é muito mal distribuída e que 50% da riqueza mundial está na mão de apenas umas 50 pessoas)… Resumindo, quem de fato tem poder de compra já está plugado na internet.

WORLDWIDE DESKTOP VS MOBILE VS TABLET MARKET SHARE

Desde 2018 as consultas à WEB via dispositivos móveis ultrapassou o uso via computadores pessoais, em grande parte devido à intensificação do uso de redes sociais nos celulares e desktops (e foi o que mais cresceu de 2019 comparado a 2018: 10%).

Mesmo assim, ainda há muitas empresas que sequer tem um site próprio na Internet…

Em 2019 chegamos à cifra de 2 bilhões de sites. Nem há muito sentido em se perguntar quantos sites novos surgem por dia: a cada MINUTO surgem 400 novos sites na internet.
 
O motivo é simples: nem tudo é comprado online, claro, mas tudo que é comprado é hoje primeiro pesquisado e e consultado on line – em redes sociais, blogs, sites de e-commerce e sites das empresas. Mesmo para dar um simples telefonema a uma empresa ou prestador de serviços. as pessoas buscam essa informação na internet.

Se sua empresa não tiver nada na internet, as chances de alavancar seu negócio são literalmente nulas. Seus serviços ou produtos só serão conhecidos por alguma indicação boca a boca ou, se sua empresa tem um ponto físico, por alguém que “acidentalmente” passar na sua porta. É um problema de “encontrabilidade física, geográfica”.

Empresas, empreendedores, prestadores de serviço de qualquer porte não podem mais se dar ao luxo de ignorar essa realidade. É necessário  ter um site próprio, claro, limpo, com informações objetivas e segmentadas por área de “preocupação/pesquisa” de clientes em potencial. Com endereço e, fundamental, telefone. Não é necessário ter um site sofisticado: o que é importante é ter o que os consumidores buscam e pesquisam.

Precisa anunciar o site na Internet?

Se você pensar que a WEB tem 2 bilhões de sites, você vai concordar comigo que a probabilidade de encontrar o seu site (mesmo que seja perfeito) é também praticamente nula. É mais fácil ganhar na mega-sena. Esse problema é de “encontrabilidade digital” – e não física.
 
Felizmente, a quase totalidade das pesquisas feitas pelas pessoas que tem um determinado problema ou uma necessidade de compra específica usa o Google como mecanismo de busca. E o Google evoluiu demais desde que foi lançado. Se você pesquisa um encanador a partir do celular ou do seu computador, ele vai buscar os sites de encanadores mais próximos (no seu bairro, na sua cidade).
 
 
Se você não tem um site, nunca vai aparecer nas pesquisas do Google (isso é chamado de pesquisa orgânica).
 
 
Se você tem, mas tem muitos concorrentes na mesma área geográfica ou área de atuação (o que é comum), a probabilidade de aparecer nos primeiros lugares da “resposta do Google” é muito pequena e vai depender essencialmente de “quanto o seu conteúdo” se encaixa bem com a pesquisa que está sendo feita.
 

Para que você apareça nas primeiras posições de forma “orgânica” (isto é, sem ter de pagar por isso), é preciso fazer uma otimização no seu site para que mecanismos de busca (Google e outros) entendam direitinho o que você está oferecendo e aonde. Isso é chamado de SEO (Search Engine Optimization). O SEO permite colocar informações no seu site que o usuário não enxerga – mas que são 100% visíveis e orientadores para os mecanismos de pesquisa. Assim, quando alguém procura alguma coisa, o que é mostrado deve-se muito mais ao que está invisível para os usuários do que o que é visível.

Se você não fizer o SEO, raramente vai estar na primeira página de respostas. A alternativa neste caso é fazer propaganda do seu site. No Google, por exemplo, o AdWords faz isso: a pessoa digita “oficina mecânica” e ele mostra um pequeno anúncio da sua “oficina mecânica”. Você tem de pagar por isso, para aparecer – você tem que colocar que quer que seu anúncio apareça sempre que alguém digitar “oficina mecânica”. E vai precisar definir o quanto pagará ao Google se a pessoa efetivamente conseguir ver seu anúncio e clicar nele, caindo então no seu site. Ainda que você possa definir coisas como: “só quero que meu anúncio apareça no meu bairro, até 10 quilômetros da minha oficina, somente no horário das 9 às 17 horas, só para maiores de idade, somente nos dias da semana, etc…” você ai ter de definir o máximo que está disposto a pagar para o Google se ele mostrar o anúncio e ele for clicado. Aí você entra num leilão: se você, no momento que alguém pesquisa (dentro das suas condições) estiver pagando o maior valor por clique, seu anúncio aparecerá no topo da página. Agora, se você tem muitos concorrentes que oferecem um valor por clique superior ao seu, pode nunca aparecer. Vai sempre “perder” no leilão – e a única alternativa, nesse caso, é aumentar o valor do lance.

Finalizando e resumindo: para seu produto ou serviço ser encontrado hoje, o primeiro passo é ter um site. O segundo é fazer um SEO mínimo que seja, para ser encontrado “organicamente”. O terceiro é anunciar o site, para ser encontrado, ainda que de forma paga e não orgânica. É possível hoje anunciar nas redes sociais, especialmente Facebook e Instagram. Mas isso requer abordagens diferentes. Quem entra na rede social não entra com “um problema ou necessidade” para resolver já: entra para curtir, se divertir, interagir com outras pessoas. Então é preciso outra estratégia de comunicação. Mas este é assunto para um outro artigo…