A transformação digital vem de inovações que fazem uso tecnologias digitais presentes nestes elementos que, quando combinados de forma criativa e inédita, aumentam seu poder de penetração rápida no mercado, duma forma sem precedentes.
Nuvem
A nuvem é a plataforma básica que permite desenvolvimentos rápidos e transformação de negócios. É a mais forte responsável por estarmos nos transformando numa economia de assinaturas, em que a compra (e a posse) deixa de ser relevante e o que é consumido passa a ser adquirido como um serviço (e não como produto). Pessoas e empresas primeiro experimentam o serviço. Se este atende suas expectativas, continuam assinando. O que todos esperamos (e compramos de fato) são resultados, benefícios de uso e não produtos. A nuvem torna os serviços escaláveis, flexíveis e elásticos, permitindo a personalização de assinaturas para qualquer tipo e nível de demanda. Isto permite que uma inovação seja adotada rapidamente, saindo de escalas de pequenos grupos para milhares e até milhões de usuários. Depois da experimentação (que é naturalmente em baixa escala), os usuários podem adotar a inovação, elevando sua escala de uso e se tornando pagantes, passando a remunerar o negócio dentro das condições pré-planejadas.
Disponibilidade de Dados
Não se trata necessariamente de Big Data, mas da possibilidade de uso correto dos dados disponíveis. O importante é o que se faz com os dados – e não necessariamente seu volume. Dados certos no momento certo do processo, é fundamental. Precisamos cada vez mais da capacidade de lidar com dados estruturados e não estruturados que muitas vezes são gerados simultaneamente, em paralelo. Mais importante, precisamos saber como filtrá-los, modelá-los e transformá-los rapidamente em insights essenciais para os negócios. No exemplo que anteriormente mencionamos do NuBank, uma startup que nasceu em setembro de 2014, as atualizações tecnológicas e melhorias no APP que é a principal interface com os clientes do cartão são todas derivadas da análise de uso da própria aplicação (dados que são capturados nos SmartPhones e transferidos para a empresa). A empresa já nasceu assim, com essa cultura. Sabe aproveitar dados que não são os dados transacionais das operações de crédito a favor da melhoria da interface de relacionamento.
Redes
As redes de comunicação hoje permitem a integração de tudo e todos. Com isso fundamentalmente transformamos nossa visão de grupos (ou clusters, agrupamentos) para uma visão de rede: rede de funcionários, rede de clientes, rede de parceiros e fornecedores. A diferença dessas redes, em relação ao passado, é sua alta capacidade de interação através da comunicação. Redes podem criar, distribuir, compartilhar e trocar informações. Na medida em que temos sempre usuários operando as máquinas, essas redes são sociais e ao mesmo tempo, desempenham diferentes papéis de acordo com o tipo de relacionamento que nossa empresa mantém com elas. São redes descentralizadas naturalmente e que em geral não tem um nó central, um comando, um QG. Não existe uma instância superior de comando, nenhum geral de plantão. A possibilidade de múltiplas interações entre todos os nós das redes confere a elas uma capacidade orgânica.
Os participantes das redes têm igual importância e, para nossa empresa, só são mais ou menos relevantes em função da profundidade do relacionamento que, em outras palavras, está refletida na capacidade de agregar valor ao negócio da empresa. Assim, um grande comprador num negócio B2C pode ser mais importante sob o ponto de vista econômico, mas enquanto participante do total da rede de compradores tem a mesma representatividade de participação.
A visão de redes afeta o modo como as inovações podem ser baseiam em comunicação e interação de uma forma instantânea, biunívoca, sem barreiras geográficas, barreiras de poder de acesso e barreiras de controle das informações. Sistemas e APPs podem ser concebidos e criados aproveitando essas capacidades e indo, na interação com os clientes (ou fornecedores e parceiros), muito além do que tradicionalmente é feito hoje.
Dispositivos
Quando se trata de dispositivos, alguns só pensam em mobilidade, mas é muito mais. Entramos definitivamente na era pós-PC. Onde é possível trabalhar e usar vários dispositivos simultaneamente. Isso só vai intensificar-se com a crescente popularidade de dispositivos portáteis, como óculos inteligentes, relógios inteligentes, etiquetas inteligentes, e assim por diante. Embora a Internet das Coisas esteja em seus estágios iniciais, já está trazendo disrupções para empresas tradicionais. Basta olhar para o Tesla ou o carro Google para ver do que se trata. Por exemplo, o Tesla conta com uma APP que coloca proprietários em comunicação direta com seus carros a qualquer hora, em qualquer lugar. Com este aplicativo, os proprietários podem:
- Verificar o progresso de carregamento em tempo real, iniciar ou parar a carga (o Testa é um carro elétrico que carregado tem 240 milhas de autonomia, cerca de 380 quilômetros);
- Aquecer ou arrefecer o carro antes de dirigir – mesmo que esteja em uma garagem;
- Localizar seu carro e dar instruções – ou simplesmente rastrear o seu movimento através de um mapa;
- Fazer as luzes piscarem ou o carro buzinar, facilitando encontrá-lo quando estacionado;
- Abrir ou fechar o teto solar;
- Bloquear ou desbloquear o automóvel remotamente.
Quando as empresas hoje querem superar disrupções que estão acontecendo no mercado, eles precisam se equipar com a tecnologia que irá ajudá-las a se adaptar às mudanças rapidamente – e a nuvem é a ponta de lança inicial de tudo isso. Para viabilizar a inovação empresarial, a ela podem ser juntadas outras tecnologias disruptivas, como celular, a computação in-memory, e análise preditiva, etc. – que hoje podem “caminhar junto”, graças à nuvem.
As organizações devem aproveitar a tecnologia disponível e investir nela para manter sua empresa na vanguarda da transformação digital que está acontecendo hoje.
Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores