Da Rolleiflex ao Instagram – Estatísticas 2019 importantes para fazer Marketing DIgital

Da Rolleiflex ao Instagram – Estatísticas 2019 importantes para fazer Marketing DIgital

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A “profissional” Rolleiflex

Antes de falar de estatísticas do Instagram, é interessante lembrar como tudo mudou muito; Sou do tempo em que não existia esse negócio de tirar “selfies” e nem em livro de ficção científica aparecia a ideia de fazer marketing em telefone usando imagens e filmes, no lugar de voz.

 
Quando era menino, admirava a máquina fotográfica de meu pai, jornalista: era usada por profissionais e parecia um monstro tecnológico. Era uma Rolleiflex. Se você queria tirar boas fotos, tinha de ter uma dessas. Era mais ou menos 1065, ou seja, mais de meio século atrás. Você tinha de comprar um filme especial, branco e preto, o processo de revelação era demorado e caro. Tinha máquina mais simples? Tinha, claro, mas as fotos tinham pouca nitidez, saiam tremidas e em geral com luminosidade inadequada.
 
Nos anos 80 começaram a juntar o conceito de celular com máquina fotográfica. A principio achei “idéa de jerico”, porque máquina fotográfica era máquina fotográfica (mesmo que já digital), filmadora era filmadora e telefone era telefone. Mas a indústria insistiu e começou a integrar tudo. Steve Jobs foi o mais ousado: criou o conceito de smartphone, juntando internet, computador, camera, filmadora e tudo o mais num telefone sem teclado – acabando de vez com os telefones profissionais móveis, da praticamente falecida Blackberry. Nascia o Iphone, com o sistema operacional IOs (Apple) que foi logo foi copiado por coreanos, japoneses  e chineses, usando o sistema operacional “aberto”, do Google, o Android. Mais baratos que o Iphone, tiveram seu uso explodido a partir dos anos 90.

E vieram os aplicativos de todo tipo, para ajudar a tirar as fotos e poder revê-las no próprio celular ou transmitir para um computador desktop, ondem podiam ser descarregadas e vistas com maior qualidade que nas telas dos celulares. Um deles começou muito tímido, em 2010 – e tem “apenas” 9 anos de idade: o Instagram. Quer você acredite ou não, as pessoas tiravam fotos antes do Instagram. As pessoas até compartilharam fotos antes do Instagram, mas era chato e complicado.

primeira foto do instagram

Primeiro “post” no Instagram

Pequena História do Instagram

A primeira foto foi postada por Kevin Systrom (@kevin) em 16 de julho de 2010. Um inocente cãozinho. Kevin Systrom é Co-Fundador & CEO do Instagram até hoje.

A rede foi comprada pelo Facebook em 9 de abril de 2012, por U$ 1 bilhão. Na época, o Instagram tinha “apenas” 30 milhões de usuários.

O Instagram introduziu publicidade para marcas selecionadas em outubro de 2013, mas só abriu anúncios para todos até setembro de 2015. Foi o nascimento do Instagram Business, ou seja, Instagram para negócios.

Em junho de 2016, o Instagram mudou para um feed não cronológico. Muitas pessoas não ficaram felizes, mas o Instagram explicou que isso significaria que as pessoas perderiam menos posts das pessoas que seguiam…

As histórias (Stories) do Instagram foram lançadas na plataforma em agosto de 2016. As histórias permitiam que os usuários enviassem fotos e vídeos (junto com a possibilidade de adicionar adesivos e outras informações) a seus perfis que expirariam após 24 horas (semelhante em função ao Snapchat). Quando o Instagram introduziu vídeos, mais de 5 milhões foram compartilhados em 24 horas.

Em setembro de 2017 o Instagram Business atingiu 2 milhões de Anunciantes.

A IGTV, ou TV Instagram, foi lançada em junho de 2018. Esse aplicativo independente permite que os usuários enviem vídeos mais longos para encorajar seus seguidores, podendo ter um conteúdo de vídeo mais aprofundado. AInda não tem 1 ano de vida.Na ocasião o Instagram comemorava ter atingido comunidade global de um bilhão de usuários!  Embora exista um aplicativo IGTV independente, os usuários também podem assistir os vídeos a partir do aplicativo Instagram – o que fez com que toda a comunidade de um bilhão pudesse acessá-los desde o início. Assim como uma TV, o IGTV tem canais (como no Youtube). No IGTV, os criadores são os canais. Quando você segue um criador no Instagram, o canal IGTV deles é exibido para você assistir. Qualquer pessoa pode ser um criador de conteúdo – você pode enviar seus próprios vídeos IGTV no aplicativo ou na Web para iniciar seu próprio canal.

Somente falando de fotos, hoje temos mais de 40 bilhões de fotos compartilhadas! O Instagram gera 3,5 bilhões de likes todos os dias.

Hoje o canal não é o “mercado livre” que costumava ser. E as empresas tiveram que se tornar hiper-táticas com quase tudo sobre a estratégia de mídia social do Instagram. Desde como é abordada a concepção de ativos criativos até métodos dofisticados de construção de comunidades, incluindo análise de dados para fazer otimizações. E há muito, muito mais no meio. Instagram e marketing foram feitos um para o outro. É um casamento feliz dá cada vez mais certo.

Estatísticas que interessam para quem faz Marketing Digital

Número de usuários ativos mensais do Instagram de janeiro de 2013 a junho de 2018 (em milhões)

Número de usuários ativos mensais do Instagram de janeiro de 2013 a junho de 2018 (em milhões)

O uso do Instagram dobrou entre junho de 2016 e 2018.

O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de usuários no Instagram, depois dos Estados Unidos e Índia

Países líderes com base no número de usuários do Instagram em outubro de 2018 (em milhões)

Essa estatística apresenta um ranking dos países com as maiores audiências do Instagram em todo o mundo a partir de outubro de 2018. Durante o período medido, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar com 121 milhões de usuários ativos mensais acessando o aplicativo de compartilhamento e edição de fotos. O Brasil ficou em terceiro lugar com 64 milhões de Instagram, atrás da Índia, com 71 milhões de usuários ativos mensais. Hoje Instagram é uma das redes sociais mais populares do mundo, especialmente entre os jovens adultos. A plataforma relatou 1 bilhão de usuários ativos mensais em junho de 2018.

O Brasil é o terceiro maior país do mundo em tráfego no Instagram, só ficando atrás dos Estados Unidos e da Rússia

 88/5000 Distribuição regional do tráfego de computadores para o Instagram.com a partir de outubro de 2018, por país

  • 35% dos usuários de internet dos EUA estão agora no Instagram.
  • 90 por cento dos usuários do Instagram são menores de 35 anos.
  • 63% das pessoas de 13 a 17 anos usam o Instagram diariamente, em comparação com 54% do Snapchat. Mais envolvimento no Instagram. Tudo para você influenciar esses jovens com suas camisetas, pulseiras, músicas, vídeos ou o que eles gostam nos dias de hoje.
  • 22% de todos os usuários do Instagram fazem login pelo menos uma vez por dia.

O ovo ou a galinha, qual é mais popular?

Curiosidade: o ovo ou a galinha, o que vem antes?

O ovo! A foto mais popular no Instagram é atualmente uma foto de um ovo com mais de 50 milhões de curtidas.

Bons motivos para você começar a usar o Instagram

O números acima mostram para você que usar a ferramenta em suas campanhas de marketing digital é imprescindível. Se você não usa a ferramenta, é necessário abrir a conta, em primeiro lugar. Depois, conveertê-la numa conta Instagram Business.

As vantagens para quem tem contas Instagram Business:

  • Você vai se juntar a 25 milhões de empresas que hoje têm perfis de negócios em todo o mundo;
  • Você vai aumentar as chances de seu negócio ser descoberto por novos clientes. 60% das pessoas dizem que descobrem novos produtos no Instagram;
  • Você vai fazer parte dos mais de 2 milhões de anunciantes em todo o mundo usam o Instagram para compartilhar suas histórias e gerar resultados comerciais;
  • Você vai ter acesso a mais de 200 milhões de usuários do Instagram que visitam pelo menos um perfil de negócios diariamente;
  • Se você criar “stories!, vai aumentar sua visibilidade: 1/3 das histórias mais vistas são de empresas..

Ah, você ainda nem tem uma conta no Instagram!! Ou tem de abrir conta para seus novos clientes…

Não tem problema. O caminho se faz ao caminhar, basta registrar uma conta em https://www.instagram.com. Ao se inscrever, você vai ganhar um identificador único no instagram, que começa com @. Você pode por o seu nome, ou o nome da sua empresa, mas uma estratégia mais legal é por algo ligado ao segmento em que você atua. Tipo: @marketingdigital; Assim, quem pesquisa marketing digital vai encontrá-lo com mais facilidade.Ou, se seu cliente pe por exemplo um corretor de seguros, você pode criar uma conta como @segurosbaratos.

Com milhões de usuários, é muito provável que o identificador que você escolher já exista. Algumas estratégias para contornar isso, ajudando as pessoa a entenderem que tipo de negócio você (ou seu cliente) tem, ou onde está localizado::

  • acrescentar “.” ou “_” : marketing.digital ou marketing_digital;
  • acrescentar algo no nome que ajude a explicar ou qualificar o negócio: marketing.digital.nota10 ou excelente.marketing.digital;
  • acrescentar algo que identifique o seu nicho de mercado (ou do seu cliente). Se atua para pizzarias, por exemplo: marketingdigital.pizzarias;
  • usar o próprio domínio (seu ou do cliente): pizzariadomingos.com.br;
  • acrescentar ou referência geográfica: pizzaria_CAMBUI_CAMPINAS.

Logo depois que registrar, sugiro seguir algumas grandes marcas, que investem milhões de dólares no Instagram. Exemplos:

Muito melhor que seguir esses grandes anunciantes é procurar (e seguir) empresas que diretamente competem com os nichos de mercado que você está disputando. Use o search do Instagram para procurar empresas que estão oferecendo produtos ou serviços que você está oferecendo. Assim vocë descobrirá as estratégias de marketing que eles estão usando – e poderá fazer algo ainda melhor do que eles. Siga de perto os seus “inimigos” concorrentes. Ou, se você faz o marketing digital para alguns clientes, procure alguns concorrentes que atuam no mesmo segmento de mercado deles e siga-os, extraindo boas ideias e abordagens. Inspire-se nos posts que tem o maior número de likes.

Você pode não saber o nome dos concorrentes, mas pode pesquisar com hashtags. Se seu cliente é uma pizzaria, pode pesquisar hashtags como #piizza, #pizzas, #pizzaria – por exemplo. E, ao postar para clientes, usar o mesmo tipo de hashtag no final do texto, para também ser encontrado por quem pesquisa. A combinação de um bom nome de identificação com hashtags na postagem ajuda você (ou seu cliente) a ser encontrado e seguido.

Se você já tem uma ou mais contas e sentir que deve mudar alguma coisa com base nas dicas acima, não se preocupe: basta ir em PROFILE->EDIT PROFILE (edita perfil e mudar o que quiser:   name (nome), username (na verdade, o seu identificador), website (muito importante, porque os post normais não tem hiperlinks), bio (breve descrição do negócio ou do que você faz), email (um que você leia) e telefone (de preferência celular).

Fontes:

Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

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O que acontece em 1 minuto de Internet (2018)?

O que acontece em 1 minuto de Internet (2018)?

 

Nao noso dia a dia, um minuto parece quase nada.

Mas quando se trata da internet, que tem um larga escala. um minuto de tempo vai muito além do que você pode imaginar. Isso  ocorre porque a Internet tem uma capacidade de conexões numa escala que nossos cérebros, humanos e lineares, não estão acostumados a operar.

O que aconteceu em um minuto da Internet em 2018

O infográfico mostrado a seguir é de autoria de Lori Lewis e Chadd Callahan, da Cumulus Media, e mostra a atividade acontecendo em várias plataformas, como o Facebook ou o Google, a cada 60 segundos.

Isso realmente ajuda a colocar um minuto na internet em perspectiva.

What Happens in an Internet Minute in 2018?

Só um minutinho, por favor

Os números desses serviços são tão grandes que só podem ser exibidos usando uma escala de tempo de 60 segundos.

Qualquer coisa maior, e nossos cérebros nem conseguem processar essas quantidades enormes em qualquer capacidade útil. Aqui estão apenas alguns números-chave escalados mensalmente, para diversão:

  • 42.033.600.000 logins no Facebook
  • 159.840.000.000 pesquisas do Google
  • 1,641,600,000,000 mensagens WhatsApp enviadas
  • 8,078,400,000,000 emails enviados

Em uma base anualizada, os dados se tornam ainda mais ridículos, com algo próximo a 100 trilhões de e-mails enviados. (Não é de admirar que seja tão difícil ter uma caixa de entrada com zero e-mails!)

Como mudou de 2017 para 2018

Veja abaixo uma comparação direta dos dois últimos anos (o crescimento anual é espantoso):

2018 vs. 2018

O maior e mais notável salto vem nas horas assistidas pela Netflix – um número que é tão bom que fica difícil acreditamos que seja verdade. Embora não saibamos a metodologia exata desses cálculos, sabemos que em dezembro foi anunciado pela Netflix que os usuários estavam assistindo aproximadamente 140 milhões de horas por dia. Fazendo as contas por regra de três, isso daria cerca de 100.000 horas por minuto. O que já seria bom demais, comparado ao ano anterior

Consequências para quem trabalha trabalha com Marketing Digital

Vida útil de Uma publicaçãoNada dura muito na internet, mesmo ficando registrado, pois a produção de nova informação se sobrepõe às informações anteriores e, no caminho, você não consegue ler tudo em todos os lugares. Acaba vendo as mais recentes. http://studioartte.com.br/2018/03/a-vida-util-de-postagens-em-redes-sociais, .

Veja a duração das principais mensagens registradas e trafegadas na Internet. Se você não gera novos conteúdos, fica literalmente esquecido e perdido, com mensagens para trás, que “caducam”.

Por isso conte[udo novo e constante é o que atrai e mantém fiéis seus públicos alvo!

Fontes:

Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

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Tecnologias Estratégicas

Tecnologias Estratégicas

Que tecnologias os CEOs pensam ser as mais estratégicas para facilitar a transformação digital de suas empresas e indústrias? Liderando a lista temos as tecnologias móveis que promovem o envolvimento dos clientes (81%), mineração e análise de dados (80%), segurança cibernética (78%), a Internet das Coisas (65%), processos de negócios “socialmente ativados” (61%) e computação em nuvem (60%). O mais interessante aqui é a inclusão da Internet das coisas, algo um pouco novo em cena como um chavão de negócios. Possivelmente os entrevistados tenham se referido ao que veem como seu potencial futuro ou ao valor que eles já existente de tecnologias estabelecidas, como RFID e comunicação máquina-a-máquina.

Tecnologias Estratégicas

O ritmo de transformação digital tem muito a ver com o retorno sobre o investimento que os CEOs e suas empresas obtiveram com tecnologias digitais já implantadas no passado. 86% afirmam ter uma visão clara de como as tecnologias digitais podem ajudar a alcançar vantagens competitivas que sejam chave para o sucesso dos investimentos digitais. 83% afirmam mesmo já ter um plano bem pensado – incluindo medidas concretas de sucesso – para os investimentos digitais.

A maioria dos CEOs pensa que as tecnologias digitais têm criado alto valor para suas organizações em áreas como a dados e análises de dados, experiência do cliente, confiança digital e capacidade de inovação. Surpreendentemente, no entanto, a maioria dos CEOs (82%) aponta a eficiência operacional como a área onde eles têm visto o melhor retorno sobre os investimentos e estão, mais do que nunca desde 2010, buscando o corte de custos operacionais.

Tecnologias Estratégicas

Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Quatro Pilares Que Sustentam A Transformação Digital

Quatro Pilares Que Sustentam A Transformação Digital

A transformação digital vem de inovações que fazem uso tecnologias digitais presentes nestes elementos que, quando combinados de forma criativa e inédita, aumentam seu poder de penetração rápida no mercado, duma forma sem precedentes.

Nuvem

A nuvem é a plataforma básica que permite desenvolvimentos rápidos e transformação de negócios. É a mais forte responsável por estarmos nos transformando numa economia de assinaturas, em que a compra (e a posse) deixa de ser relevante e o que é consumido passa a ser adquirido como um serviço (e não como produto). Pessoas e empresas primeiro experimentam o serviço. Se este atende suas expectativas, continuam assinando. O que todos esperamos (e compramos de fato) são resultados, benefícios de uso e não produtos. A nuvem torna os serviços escaláveis, flexíveis e elásticos, permitindo a personalização de assinaturas para qualquer tipo e nível de demanda. Isto permite que uma inovação seja adotada rapidamente, saindo de escalas de pequenos grupos para milhares e até milhões de usuários. Depois da experimentação (que é naturalmente em baixa escala), os usuários podem adotar a inovação, elevando sua escala de uso e se tornando pagantes, passando a remunerar o negócio dentro das condições pré-planejadas.

Disponibilidade de Dados

Não se trata necessariamente de Big Data, mas da possibilidade de uso correto dos dados disponíveis. O importante é o que se faz com os dados – e não necessariamente seu volume. Dados certos no momento certo do processo, é fundamental. Precisamos cada vez mais da capacidade de lidar com dados estruturados e não estruturados que muitas vezes são gerados simultaneamente, em paralelo. Mais importante, precisamos saber como filtrá-los, modelá-los e transformá-los rapidamente em insights essenciais para os negócios. No exemplo que anteriormente mencionamos do NuBank, uma startup que nasceu em setembro de 2014, as atualizações tecnológicas e melhorias no APP que é a principal interface com os clientes do cartão são todas derivadas da análise de uso da própria aplicação (dados que são capturados nos SmartPhones e transferidos para a empresa). A empresa já nasceu assim, com essa cultura. Sabe aproveitar dados que não são os dados transacionais das operações de crédito a favor da melhoria da interface de relacionamento.

Redes

As redes de comunicação hoje permitem a integração de tudo e todos.  Com isso fundamentalmente transformamos nossa visão de grupos (ou clusters, agrupamentos) para uma visão de rede: rede de funcionários, rede de clientes, rede de parceiros e fornecedores. A diferença dessas redes, em relação ao passado, é sua alta capacidade de interação através da comunicação. Redes podem criar, distribuir, compartilhar e trocar informações. Na medida em que temos sempre usuários operando as máquinas, essas redes são sociais e ao mesmo tempo, desempenham diferentes papéis de acordo com o tipo de relacionamento que nossa empresa mantém com elas. São redes descentralizadas naturalmente e que em geral não tem um nó central, um comando, um QG. Não existe uma instância superior de comando, nenhum geral de plantão. A possibilidade de múltiplas interações entre todos os nós das redes confere a elas uma capacidade orgânica.

 Os participantes das redes têm igual importância e, para nossa empresa, só são mais ou menos relevantes em função da profundidade do relacionamento que, em outras palavras, está refletida na capacidade de agregar valor ao negócio da empresa. Assim, um grande comprador num negócio B2C pode ser mais importante sob o ponto de vista econômico, mas enquanto participante do total da rede de compradores tem a mesma representatividade de participação.

A visão de redes afeta o modo como as inovações podem ser baseiam em comunicação e interação de uma forma instantânea, biunívoca, sem barreiras geográficas, barreiras de poder de acesso e barreiras de controle das informações. Sistemas e APPs podem ser concebidos e criados aproveitando essas capacidades e indo, na interação com os clientes (ou fornecedores e parceiros), muito além do que tradicionalmente é feito hoje.

Dispositivos

Quando se trata de dispositivos, alguns só pensam em mobilidade, mas é muito mais. Entramos definitivamente na era pós-PC. Onde é possível trabalhar e usar vários dispositivos simultaneamente. dispositivos IOTIsso só vai intensificar-se com a crescente popularidade de dispositivos portáteis, como óculos inteligentes, relógios inteligentes, etiquetas inteligentes, e assim por diante. Embora a Internet das Coisas esteja em seus estágios iniciais, já está trazendo disrupções para empresas tradicionais. Basta olhar para o Tesla ou o carro Google para ver do que se trata. Por exemplo, o Tesla conta com uma APP que coloca proprietários em comunicação direta com seus carros a qualquer hora, em qualquer lugar. Com este aplicativo, os proprietários podem:

  • Verificar o progresso de carregamento em tempo real, iniciar ou parar a carga (o Testa é um carro elétrico que carregado tem 240 milhas de autonomia, cerca de 380 quilômetros);
  • Aquecer ou arrefecer o carro antes de dirigir – mesmo que esteja em uma garagem;
  • Localizar seu carro e dar instruções – ou simplesmente rastrear o seu movimento através de um mapa;
  • Fazer as luzes piscarem ou o carro buzinar, facilitando encontrá-lo quando estacionado;
  • Abrir ou fechar o teto solar;
  • Bloquear ou desbloquear o automóvel remotamente.

Quando as empresas hoje querem superar disrupções que estão acontecendo no mercado, eles precisam se equipar com a tecnologia que irá ajudá-las a se adaptar às mudanças rapidamente – e a nuvem é a ponta de lança inicial de tudo isso. Para viabilizar a inovação empresarial, a ela podem ser juntadas outras tecnologias disruptivas, como celular, a computação in-memory, e análise preditiva, etc. – que hoje podem “caminhar junto”, graças à nuvem.

As organizações devem aproveitar a tecnologia disponível e investir nela para manter sua empresa na vanguarda da transformação digital que está acontecendo hoje.

Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Novos Desafios Para O Pessoal De Tecnologia De Informação

Novos Desafios Para O Pessoal De Tecnologia De Informação

Não adianta querer “tapar o sol com a peneira”, diz o dito popular. E não adianta querer desprezar que a digitalização está transformando todos os tipos de empresa – inclusive a sua.

Como CIO você tem 2 opções: continuar fazendo de conta que afinal, as coisas não têm mudado tanto assim – e continuar defendo sua área como ela é, ou assumir uma nova postura, analisando de fato as oportunidades que digitalização está trazendo e se preparando para mudanças organizacionais significativas.

No caso de Computação em Nuvem, não é suficiente assumir que “sim, é possível fazer projetos na nuvem”. Você sabe que o fato de admitir está bem longe do fato de efetivamente adotar soluções novas.

Tecnologias de negócios digitais são operações de negócios disruptivas, que mudam os negócios de formas que não foram anteriormente previstas. Os líderes de TI devem atuar como agentes de mudança, adaptando o seu pensamento, os seus métodos e as suas tecnologias de apoio para dar suporte às mudanças, de forma fluida. E tem que se converter em defensores da tecnologia digital.

transforme sua forma de pensarA questão maior, como já foi colocado em capítulos anteriores, é se seus concorrentes já estão adotando novas soluções, mais abrangentes, mais econômicas. E se a liderança de TI na sua empresa, por ter uma postura mais conservadora, que quer proteger a empresa e minimizar os riscos, está gerando um efeito oposto, deixando-a cada dia mais ameaçada.

O pessoal de TI que busca entender e conhecer como aplicar tecnologias para adicionar valor ao negócio da empresa é provavelmente o pessoal que vai sobreviver nos próximos anos, ou seja, continuará trabalhando nela.

O pessoal de “staff” contará essencialmente com pessoas mais especializadas em Processos de Negócios e que trabalhem continuamente para adicionar valor aos produtos da empresa. Por outro lado, a administração de dos provedores de serviços de computação em nuvem também requerem um elevado grau de conhecimento e experiência para saber aproveitar de maneira eficaz tudo o que é oferecido: essas pessoas serão muito valiosas para as áreas de TI. Já as pessoas de TI focalizadas essencialmente em construir e operar data centers normalmente não acompanharam todas as mudanças ocorridas nos últimos anos e – gradativamente – perderão seu valor de mercado.

Com a adoção de Cloud Computing, as pessoas de maior valor serão aquelas que ou são altamente especializadas e focalizadas em processos de negócio ou altamente especializadas nas novas tecnologias de TI. Se você está no time daqueles que dizem “nós sempre fizemos as coisas desse jeito por aqui” é bom tomar cuidado: mais do que nunca as empresas precisam de respostas ágeis em seus mercados e o que se fazia no passado – com sucesso – não é mais garantia de sucesso no futuro.

A profissão de TI como a conhecemos há décadas está morrendo.

 


O que os profissionais de TI não devem esquecer

  • A necessária Agilidade nos negócios implica em Agilidade na área de TI;
  • Computação em nuvem não é somente uma tecnologia: é parte de uma estratégia de negócios com uma arquitetura que tenha maior capacidade de respostas às mudanças de mercado;
  • Com a adoção de Computação em Nuvem, a área de TI pode ser focalizada para entregar vantagem competitiva de forma mais concentrada, mais do nunca foi possível.

Segundo o Gartner[1], 2014 foi o ano que marcou efetivamente a entrada dos negócios numa nova era, a era de negócios baseados em tecnologia digital. Diversas empresas estão transformando a si mesmas através de novas tecnologias digitais. E prevê que para a próxima década teremos profundas inovações causadas pela tecnologia digital que estarão presentes nas empresas líderes de mercado.

Informação e tecnologia começaram a ter um papel diferente para os negócios, que estarão menos centrados em eficiência e eficácia de processos internos e mais centradas em criar e operar novos produtos e serviços, baseados em novos modelos de negócio, que serão disruptivos, criando novas vantagens competitivas. Não se tratam mais de inovações sustentadoras pelo uso de tecnologias que simplesmente tornam um produto ou serviço um pouco melhor. São novas formas de uso, produtos e serviços com atributos e funcionalidades diferentes.

funcionalidades diferentes

wazeUm exemplo típico é o serviço Waze, para mobiles. Essencialmente é o Google Maps (que surgiu muito antes), mas oferece serviços muito mais inteligentes e que apoiam a vida das pessoas nas suas locomoções, indicando caminhos mais rápidos ou mais baratos, conforme o gosto do usuário. E tendo um conceito social, de “wazers”, usuários do sistema que ajudam a produzir informações como radares, polícia e problemas nas rodovias nas proximidades. O Google compareceu e pagou US$1.3 bilhões para ter o que já tinha, mas não sabia como gerar valor aos usuários em mobile. Você pode argumentar que esse é um serviço grátis, não pago, não gera receita, não é negócio. Em termos, é verdade: no ciclo da digitalização (figura acima), agora está na hora de monetizar a aplicação.

Nesta era de digitalização, a monetização não necessariamente vem da entrega do produto ou serviço que você produz. Você não vende a aplicação, mas a aplicação gera informações que você pode vender. Por exemplo, o Waze nos USA coloca propagandas de marcas como “Wells Fargo” e “Dunkin´ Donuts” nos mapas de navegação. Marcas como essa tem experimentado um aumento médio de 53% nas visitas aos seus pontos de venda[2]. O usuário é gerador de informações que são vendidas. O usuário é, nesse sentido, um dos componentes de matéria-prima do produto que é efetivamente vendido. Isso seria inimaginável há alguns anos atrás.

Os dados fornecidos por mais de 50 milhões de usuários (outubro de 2014) permitem gerar informações valiosas que são comercializadas para outras empresas, que fazem anúncios de vários tipos: “Branded Pin” (mostrado na imagem anterior), Zero-Speed Takeover (nos locais onde você para) e “Nearby Arrow” (próximos aos locais onde para ou está engarrafado no trânsito). Seu benefício: em média economizar 5 minutos do seu tempo, por dia. Os usuários economizam 250 milhões de minutos por dia (isso mesmo, 5 séculos por dia).

[1] Artigo Gartner: Gartner Says Cloud Is a Viable Option, But Not a Top Consideration for Many CIOs

http://www.gartner.com/newsroom/id/3002717

[2] Brands on Waze see average 53pc increase in traffic to locations http://www.mobilemarketer.com/cms/news/advertising/20085.html


 

Tecnologias de Negócios Digitais estão mudando a natureza da mudança

Os líderes de TI têm sido desafiados a manterem-se em dia com as mudanças que ocorrem nos seus negócios de suas empresas. Negócios digitais (ou a digitalização de negócios tradicionais, como os conhecemos, através de sua transformação “digital”) estão agravando e intensificando esta situação. Temos convivido com disrupções ocasionais ao longo de décadas em tudo, desde a forma como colaboramos, até a forma como os produtos e serviços são entregues, para os mercados dos quais dependemos. No entanto, a ruptura causada pelos negócios digitais tornou-se algo diferente: sem escalas, imprevisível e que, como praga, se espalha por toda parte.

A questão da liderança na era dos negócios digitais

A era dos negócios digitais desafia os líderes de TI a reverem seu papel e sua forma de agir. Melhorar o desempenho de TI de forma incremental não é uma condição suficiente para aproveitar as oportunidades digitais. É preciso virar a chave do velho para o novo, em termos de informação, liderança em tecnologia e liderança de pessoas.

As forças dos vetores de transformação (mobile, interação em redes sociais, tecnologia de nuvem, informação abundante, Internet das Coisas, maquinas pensantes, robótica…) estão presentes. Não são mais uma questão de futuro. A mudança do perfil de liderança passa também pela implantação de uma cultura de experimentação, que promova a inovação e a implantação de novas tecnologias.

O maior obstáculo para que isso ocorra é devido ao fato de que parte significativa dos CIOs está presa pensando no agora, ao invés de estar pensando no (segundo o Gartner[1], 84% por cento dos CIOs pesquisados ​​focado nos próximos três anos ou mais cedo).

Novas iniciativas na área de negócios digitais exigirão de TI talento, liderança e habilidades de integração. Líderes das áreas de infraestrutura e operações terão que encontrar formas de ajudar não apenas o CIO, mas toda a equipe de TI, gastando menos tempo nas tarefas de execução do negócio e mais tempo pesquisando oportunidades para crescer – idealmente, ajudando a literalmente transformar o negócio. Substituir “controle” por “visão”. Não é uma tarefa simples e nem fácil.

Por outro lado, os CIOs têm aí uma oportunidade única para desempenhar um papel de liderança digital forte na transformação de seus negócios.

É necessário empenho e foco do CIO, além do apoio do CEO e dos pares de todas as áreas.

Para aqueles que tiverem sucesso, o prêmio não poderia ser maior: participação e colaboração efetiva no processo decisório, aliadas a estabilidade no trabalho.

[1] “Flipping to Digital Leadership: The 2015 CIO Agenda”

Tudo o que você precisa saber sobre Computação em Nuvem nos seus negócios!

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Computação em Nuvem para Gestores e Empreendedores

Impactos da Computação em Nuvem na Transformação do Negócios

Impactos da Computação em Nuvem na Transformação do Negócios

Executivos em todo o mundo estão cada vez mais preocupados com outros impactos que a Computação em Nuvem pode produzir, além de aumentar sua eficiência de custos e sua agilidade.

As questões passam por vários eixos. Como a Computação em Nuvem pode:

  • Transformar o modo como se produzem e realizam negócios?
  • Conectar os clientes e aproximá-los mais da empresa?
  • Tornar os funcionários mais engajados, satisfeitos e aumentar sua produtividade?

A seguir veremos os resultados de uma interessante e recente pesquisa da KPMG(1).

O uso de Cloud Computing tem drivers ligados a transformação e não somente a benefícios de custos

A seguir, 10 formas como as empresas estão usando computação em nuvem para gerar transformações nos seus negócios (2014).

Obviamente, o maior uso da computação em nuvem está associado a aumento da eficiência de custos. Mas a pesquisa revela que um crescente número de empresas está usando tecnologias de nuvem para permitir mudanças em larga escala dentro de negócios individuais ou na empresa como um todo.

TRANSFORMAÇÃO DOS NEGÓCIOS

Essas transformações incluem habilitar força de trabalho flexível e móvel (42%), aumentar o alinhamento e a interação com clientes, fornecedores e parceiros de negócios (37%) e melhorar a alavancagem dos dados, que permitem tomar melhores decisões de negócios.

Este resultado sugere que, para muitas empresas, a adoção de computação em nuvem realmente se converteu numa solução transformativa. Que ajuda as empresas a avançarem em suas iniciativas estratégicas e atingir suas metas de negócio. A nuvem tem ajudado essas transformações em larga-escala, em 3 vetores fundamentais:

  • Escalar com Rapidez: TI provisiona e modifica infraestruturas complexas muito mais rapidamente que em sistemas anteriormente existentes;
  • Agilidade: a nuvem permite que as organizações sejam mais rápidas e ágeis para acompanhar necessidades de negócio que estão sempre mudando;
  • Funcionalidades: usando Cloud, as empresas podem tirar vantagens das inovações com mais facilidade – reduzindo a necessidade de investimentos incrementais na tecnologia de infraestrutura de suporte.

As empresas que estão tendo uma abordagem puramente focada em redução de custos estão perdendo oportunidades adicionais (que outras empresas estão aproveitando).

Caso da AT&T

Na AT&T, cloud ajuda a ter abordagens interativas, ágeis e efetivas em custo para obter transformações, ao permitir que a transformação possa ocorrer em diversas frentes  simultaneamente, reduzindo complexidade e acelerando resultados. De acordo com seu vice-presidente de Operações de TI, a tecnologia de cloud é crítica para 5 distintas transformações que fazem parte de um planejamento que vai até 2020:

  1. Infraestrutura: A AT&T está reformulando o jeito como a empresa considera a infraestrutura de TI, incluindo a migração de aplicações para o ambiente de nuvem;
  2. O negócio comercial: Os clientes externos da AT&T começaram a se mover para a nuvem. A empresa está focalizada em atender suas necessidades nesse espaço (de negócio) e manter seu papel de liderança de “hosting”;
  3. Big Data: AT&T está começando a olhar como é possível monetizar e utilizar seus volumes de dados internos;
  4. Produtos e Serviços: A AT&T está criando produtos e serviços completos que estão sendo disponibilizados através da nuvem;
  5. A rede: A AT&T está se deslocando da rede tradicional para a nuvem para acelerar o crescimento do volume de serviços ofertados, além de fornecer uma entrega mais rápida de seus produtos e serviços para os seus clientes.

Cloud E “Foco” Nos Clientes (Customer Centricity)

O impacto da “consumerization” é uma tendência em curso que nenhuma empresa pode se dar ao luxo de ignorar e está refletida na forma como as empresas estão abordando a adoção de soluções na nuvem.

Para quem não é da área, consumerização[1] é o impacto específico que tecnologias originadas pelo consumidor podem ter sobre as empresas. O termo reflete como as empresas serão afetadas e como podem tirar proveito de novas tecnologias e modelos que se originam e se desenvolvem no espaço do consumidor, ao invés de surgirem no setor de TI da empresa. Consumerização não é em si uma estratégia ou algo que possa ser “adotado”. Consumerização é algo que pode ser abraçado e tratado, se possível de forma contínua.

O conceito de “Customer Centricity”[2] é antigo no marketing e seus benefícios tem sido discutidos por mais de 60 anos. Mesmo assim, até hoje, muitas empresas ainda estão tentando se alinhar plenamente a este paradigma de estar “centrado no cliente”.

Drucker (1954) escreveu em seu livro “The Practice of Management” que é o consumidor quem determina o que o negócio é, o que ele produz e se vai ou não prosperar”. Levitt (1960) propôs que as empresas não deveriam dar foco na venda de produtos e sim nas necessidades dos clientes. De acordo com Gartner, a importância do “foco nos clientes” só recentemente foi abraçada pela comunidade de negócios. Em 2003 uma pesquisa do Gartner Group estimava que lá pelo ano de 2007 menos de 20% das 1000 maiores empresas globais estaria preparada para alavancar com sucesso processos e capacidades centradas no consumidor. Ao mesmo tempo concluía que a equipe de marketing que devotava pelo menos 50% do seu tempo buscando novos processos e capacidades centrados no consumidor tinham um ROI de marketing 30% maior que seus pares, que não tinham essa ênfase.

O que está ocorrendo hoje? Hoje temos os consumidores digitais, experientes, que forçam as empresas a adotarem novas abordagens e a criarem novas ferramentas para se comunicarem com seus clientes existentes e em potencial (“prospects”).

A computação em nuvem permite melhor conectividade com os clientes – e favorece esse caminho de “feedback” ou retorno. Algo que até recentemente não existia sem ser por extensas, demoradas e onerosas pesquisas de mercado.

Na pesquisa da KPMG, 36% dos executivos apontou como o principal benefício da nuvem a habilidade de aumentar o alinhamento e a interação com os clientes.

Exemplo: Como varejistas e restaurantes estão usando a computação em nuvem para gerar transformações nos seus negócios

COMO VAREJISTAS E RESTAURANTES ESTÃO USANDO A COMPUTAÇÃO EM NUVEM PARA GERAR TRANSFORMAÇÕES NOS SEUS NEGÓCIOS

[1] Gartner IT Glossary – http://www.gartner.com/it-glossary/consumerization

[2] Journal of Service Research – The Path to Customer Centricity – http://jsr.sagepub.com/cgi/content/abstract/9/2/113

Caso de uma Rede de Hospitais que usa Cloud para relacionamento avançado com pacientes

Cancer Treatment Centers of America, uma rede nacional americana com cinco hospitais para tratamento de câncer, tem foco estratégico em oferecer experiência excepcional aos seus pacientes. A área de TI está usando soluções de nuvem para ir avante com essa missão.

 “Nosso planejamento estratégico sempre focaliza nossos pacientes e como podemos atendê-los melhor “, diz Kristin Darby, CIO da Cancer Treatment Centers of America. “Uma vez que temos esse entendimento, a partir de uma perspectiva de negócios, a forma como nós entregamos é praticamente uma decorrência que vem à tona, naturalmente. E nuvem é uma viabilizadora dessas soluções.”

A empresa está especificamente voltada a aplicações baseadas em nuvem que tenham foco na continuidade do relacionamento com seus pacientes fora de suas quatro paredes tanto durante como após o tratamento.

Ao aproveitar a tecnologia móvel baseada em nuvem, o CTCA pode receber mais relatórios de pacientes ao longo do dia, permitindo que os times responsáveis cuidem dos ajustes que devem ser feitos praticamente em tempo real.

“Nós não queremos que o relacionamento acabe quando o paciente nos deixa. Queremos saber como os pacientes estão indo, todos os dias”

Dicas Para Atingir O Máximo Do Potencial De Uso Da Computação Em Nuvem

Cloud Computing deixou de ser um assunto que só interessa à área de TI. É um assunto que merece atenção e apoio do corpo diretivo da empresa e até do conselho administrativo, para que sejam tomadas decisões estratégicas que irão impulsionar transformações e permitir inovações.

Na pesquisa da KPMG[1] ficou muito claro que as empresas que abraçaram Cloud como um tema de gestão – além de TI – têm maior potencial para aproveitar tudo o que a nuvem tem a oferecer.

Os analistas da pesquisa criaram 5 dicas para as empresas aumentarem o grau de sucesso de suas transformações através da nuvem e ficarem à frente de seus concorrentes.

[1] KPMG – Enabling Business In The Cloud – http://www.kpmginfo.com/EnablingBusinessInTheCloud/downloads/7397-CloudSurvey-Rev1-5-15.pdf#page=4

Faça a transformação com a nuvem ser um processo contínuo.

Para conseguir verdadeiros benefícios de longo prazo para os negócios, usando nuvem, sua adoção não deve ser encarada como mais um projeto de implementação de tecnologia, mas sim como uma jornada transformadora que se deriva da estratégia, quando é executada.

Impulsione as transformações com a nuvem a partir do topo da empresa.

Empresas com estrutura descentralizada, sem uma hierarquia clara para a tomada de decisões, podem fugir de mudanças potencializadas com a adoção de computação em nuvem – impedindo as transformações. Por isso é recomendável que as empresas procurem gerir os projetos de transformação com nuvem de forma centralizada, contando com uma equipe de nível sênior que supervisiona o processo de transformação e orienta as decisões estratégicas.

Dê foco para uma liderança forte e engajamento.

O alinhamento cultural em todos os níveis da organização é essencial para a gestão da mudança associada com as transformações em nuvem. A gerência executiva, o CEO, deve trabalhar para estabelecer uma cultura corporativa alinhada logo de início, fazendo com que outros líderes da empresa “comprem a ideia” e apoiem essa iniciativa em todas as áreas.

Evite “Panelinhas” (silos)

As transformações com o uso da nuvem têm sucesso quando as empresas estão aptas a absorver e abraçar mudanças em todos os aspectos do seu negócio. Nesse sentido, “áreas fechadas” ou “panelinhas” podem dificultar e comprometer os processos de transformação. O ideal é que a equipe de TI sempre trabalhe lado a lado com a equipe de negócios até que a nuvem realmente seja adotada na empresa.

Meça o sucesso

As empresas devem desenvolver projetos de transformação de nuvem que sejam realistas e que tenham resultados mensuráveis. Os avanços têm que poder ser comparados com os objetivos de negócio que são chave. Deve haver métricas claras, além de cronogramas, dando visibilidade dos resultados atingidos (numericamente e no tempo). Isso ajuda a manter o foco em alcançar os objetivos estratégicos.

O que tomadores de decisão não podem esquecer?[1]

  • A nova economia de mercado obriga as empresas a serem ágeis. Agilidade nos negócios é a habilidade de fazer melhorias e ajustes incrementais contínuos em processos e operações de forma que a empresa possa responder a novas condições impostas ao negócio assim que essas condições aparecem.
  • Empresas que compreenderem como otimizar seus custos de TI e diminuírem a participação de custos fixos nos seus orçamentos construirão um modelo de negócio mais ágil e correrão menos riscos;
  • Computação em Nuvem é um modelo de Estratégia de Negócios baseado em Agilidade e Capacidade de Resposta.
  • Tecnologia não é um fim em si mesma: ela é uma habilitadora de mudanças. Você deve encará-la como uma plataforma que suporta Processos de Negócio da sua empresa. A Computação em nuvem irá beneficiar sua empresa somente se estiver muito bem alinhada com os Processos e Objetivos do Negócio.

[1] Cloud Computing and impact on the business – pág. 22 – http://pt.slideshare.net/JuvnalCHOKOGOUE/cloud-computing-and-impact-on-the-business

 

Outras Referências:

  1. Elevating business in the cloud – 2014 – Pesquisa feita em 800 empresas líderes da indústria que elegeram Cloud como a tecnologia que terá o maior impacto na transformação de seus negócios – http://www.kpmg.com/us/en/topics/pages/cloud-takes-shape.aspx